segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Seven Gardens - Cap. 3

Seu corpo caía pesadamente, com um vento gélido batendo às costas. Seu grito de pavor era incessante, constante e estranhamente pequeno. Descia dos céus, e sua voz se perdia em meio a centenas de outras de homens, mulheres e crianças. Ainda caindo, se aproximando perigosamente do chão, Calíope colocou as mãos em frente ao rosto, esperando pelo encontro certamente mortal. Ficou assim por alguns segundos, depois sentindo que estava firmemente de pé, apenas em uma posição embaraçosa. Afastou devagar os braços, abrindo os olhos e vendo a situação.

Era noite e possuía alguma coisa estranha com a lua, que parecia estar se conectando com as nuvens negras que, mesmo que inutilmente, tentavam cobri-la e escondê-la do mundo uma vez mais. A iluminação não vinha até a rua pelas janelas das casas, mas sim das próprias moradias. Mulheres, crianças e alguns homens corriam, tentando fugir. Outra parte da população masculina estava armada, escudos, lanças, espadas e arcos faziam parte do armamento. O chão de pedra estava surpreendente e anormalmente sujo, com cinzas espalhadas por todos os lados. Vidrou por, poucos segundos, seus olhos ao chão, antes de ver algo assustadoramente enorme bradando uma espada.

Seus movimentos eram certeiros e, mesmo para leigos sobre as artes mortais, eram belamente executados, como uma dança da morte, dignos de Aquiles. Decepava cabeças e corpos ao meio que, mesmo antes de chegarem ao chão, se tornavam pó, deixando suas armas e armaduras caírem com um baque surdo no chão, espalhando os restos de seus antigos usuários. Quando todos haviam caído, a grande sombra armada se virou, encarando-a. Seus olhos eram de um azul brilhante, enquanto o corpo todo estava recoberto em sombras. Apenas sua espada e seus olhos emitiam alguma luz e se destacavam no amontoado negro.

Seu terror foi bastante aumentado instantaneamente, quando havia fitado os olhos da sombra. Eles pareciam olhar no fundo de sua alma, congelando suas veias e paralisando seus movimentos. Calíope só sabia ficar encarando-o, enquanto ele, em passos lentos e pesados, marcados por grave um som metálico, ia até sua direção. A espada voltada para o chão enquanto sua mão livre se erguia exatamente em direção à cabeça da Musa. A poucos metros, ela se virou bruscamente, vendo no chão e ao vento várias e várias penas brancas, brilhantes.

Um farfalhar de asas se fez, e ela se perdeu tempo suficiente para que ele a alcançasse. Seu desespero se fez intenso, enquanto um grito agudo era solto. Ela se virou novamente para trás, vendo que a mão da criatura não a segurava, mas sim uma mulher atrás de si. Só se podiam ver seus olhos, tendo o resto da cabeça cobertos pela enorme mão. Alguns fios de cabelo ressaltavam por entre os dedos, enquanto um grito de dor e agonia era abafado pela pesada mão. Em uma questão de segundos, se escutou um enorme “CRACK!”, e se viu sangue jorrando, pingando por entre os dedos do assassino. O corpo caiu pesado no chão, com uma agora indefinível cabeça espalhada, pintando a rua de vermelho no mar cinza.

-Incrível, não é verdade? – Era uma voz calma, limpa e consideravelmente bela. Calíope olhou para o lado, espantada. O que ela supunha ser um sonho (mais provavelmente um pesadelo), ficava cada vez mais difícil de compreender. Era um homem alto, tendo uma pele alva que fazia contraste aos utensílios negros. Uma foice estava depositada em seu ombro, enquanto asas balançavam levemente em direção ao chão. Seus olhos eram totalmente negros, assim como seu comprido cabelo. Possuía um físico belíssimo, podendo ser invejado pela maioria (se não todos) os homens que varriam a Grécia.

Ela ficou estática, olhando e analisando-o até que reuniu forças para falar algo.

-Você é...

-Tânatos? Oh, não, por favor. Mesmo sendo um Deus eu não teria permissão para entrar “aqui”. – Ele interrompeu, abanando a mão em um sinal de desdém, como se ela tivesse falado algo estúpido. – Sou apenas um avatar. Sou uma imagem, criada por esse espelho, para explicar e demonstrar para os raros visitantes o que é.

-Então... o que é isso tudo? Onde eu estou? – Ela perguntou, demonstrando um tom mais confuso do que normalmente seria. Sua voz era mais doce e limpa do que a dele, sendo quase uma música. Ele respirou fundo e fechou os olhos, esboçando um sorriso. Parecia sentir prazer ao escutar a mulher falar.

-“Isto” é a tua morte. – Disse, olhando para ela, como se já esperasse pela pergunta, respondendo com certa ironia. – Hoje é o dia em que Calíope, filha de Zeus, a mais bela das Musas, morre. Aqui será o lugar aonde cairás no esquecimento, se perdendo por entre o reino de Hades.

-Mas isso é impos-

-Sssshhhh – Fez ele, interrompendo-a enquanto colocava o dedo na boca e, em um aceno com a cabeça, falou. – Vai perder o espetáculo.

Ela franziu o cenho, e lentamente se virou. Uma trilha de novos corpos, agora esmagados ou jogados aos cantos era vista. Os gritos agora eram inexistentes, e ela apenas conseguiu enxergar um baque surdo de outro ataque falho, feito por... ela mesma! Arregalou os olhos e seu espanto a deixou sem palavras. Deu um passo à frente, erguendo a mão. Viu ele se virando e subitamente parando, com as chamas azuis que eram seus olhos se voltando para ela. Viu um sorriso brotando em sua face, enquanto ela lentamente levantava as mãos em direção à sombra ambulante. Deu um passo à frente e, enquanto lágrimas escorriam pelo seu rosto, Levou o rosto até o lado do vulto.

A Calíope acompanhada de Thanatos nada havia entendido, até que um grito gutural se fez e, com um clarão, tudo desapareceu. Ela agora se via apenas acompanhada do avatar de Tânatos, se perguntando o que diachos havia acontecido. Como que lendo os pensamentos dela, ele falou com a usual voz calma.

-Ah, não se engane, minha querida. Você realmente morreu ali. Talvez não tenha visto como, mas você morreu. Você estava morta no momento em que ele se virou para lhe encarar.

-Mas, como?! Como eu estava morta se dei um passo à frente, chorei e, sabe-se lá o porquê, falei com ele?! E o que é isso nas minhas costas? Por que essas asas e por que as penas não param de cair?! – Era um tom desesperado, implorando por respostas.

-Como eu não posso lhe dizer, mas vou lhe explicar melhor o que foi isso tudo antes de nosso tempo acabar. Esse espelho que você viu, é aquele que mostra aos mortais quando morrerão. E isso é uma coisa imutável, pois ele pertence àquelas que controlam o próprio destino de humanos e Deuses, e o que é mostrado aqui está traçado em seu destino. Há de acontecer, independente do que tente fazer. Isso que está em suas costas é a asa que mostra o tempo que ainda lhe resta nessa dimensão. As penas são o que demonstram isso, sendo que, quando a última delas cair, você sairá daqui, voltando ao seu corpo. Esse espelho em especial foi muito procurado, visto que mostra onde e como sua morte acontecerá. Todos querem “me” evitar, então ele é guardado junto de todos os outros inúmeros espelhos, cada um mostrando uma parte do que acontecerá em sua vida, junto ao santuário das Irmãs do Destino. Visto isso, só pode deduzir que...

-... o espelho foi roubado. – Ela completou a frase, de forma meio receosa.

-Exatamente. Não acho que deva confiar no homem que lhe salvou, el... – Não conseguiu terminar a frase, sendo interrompido por um quase ataque verbal, repleto de desconfiança e indagações mudas, mas que podiam ser entendidas por qualquer pessoa que ouvisse tal fala.

-Como você sabe sobre Hidrael? – Fez um pequeno tempo de silêncio, até o homem alado responder.

-Acho que já disse isso... Eu sou uma imagem da morte criada a partir de você, da sua mente. Não é anormal eu saber de todos os lugares em que tu esteve ou que quer estar. As pessoas que conheceu, o que achava delas e os sentimentos que guardava por elas. Em poucas palavras, sou uma versão “viva” da tua mente. – Ela olhou desconfiada, incontáveis e diversificados pensamentos rodando por sua mente, e isso transparecia em seu rosto. Ele abriu um sorriso estranhamente bizarro, falando novamente de forma consideravelmente psicótica. Arregalou um pouco os olhos, virando levemente a cabeça. – Estranho, não é verdade?

-Não acredito nas tuas palavras.

-Não? Mesmo eu podendo lhe der detalhes sórdidos sobre suas viagens, assim como certos acontecimentos desagradáveis? – Ela estacou, seus olhos mostravam que sua mente estava viajando para um passado que tentava esquecer. – Ah, então você se lembra, afinal.

-Me lembrar do que? Não tenho idéia do que estás falando. – Dizia ela de forma mais acanhada do que antes, como quem tenta fugir do assunto enquanto virava o rosto para o outro lado. Ele fez um muxoxo, andando até ela em um passo largo e depositando sua mão em seu ombro.

-Mas que feio, mentindo para si mesma! Tu te lembras, sim. Da festa animada, do prazer indesejado e súplica por morrer, a vingança que lhe foi negada...

-Não preciso mais ouvir nada sobre suas mentiras! Saia daqui, saia de perto de mim!

-Não diga tal cois... – Ele parou a fala, erguendo a mão e olhando para cima. Seu sorriso se desfez e, enquanto falava, virava seu rosto para ela novamente, com calma. – Parece que nosso tempo acabou... todas suas penas já caíram. Até nunca mais, Musa. Este lugar vai ficar solitário demais, novamente...

Mal teve tempo de Tânatos terminar sua fala e Calíope sentiu um puxão em sua barriga e, abruptamente, foi puxada para algum lugar que não sabia dizer qual era. O deus da morte olhava para ela, enquanto ele e todas as penas viravam pó. O material negro começou a se espalhar, tomando todos os locais para onde a mulher poderia olhar. Sua voz não saía e seu corpo não obedecia, até que abriu os olhos e a fala finalmente voltou. Voltou a si tomando um fôlego, ficando sentada. O chão estava repleto de cacos de vidro, cacos do... espelho!

Sentiu uma ardência na ponta dos dedos de uma das mãos, olhando com curiosidade para elas. O sangue pintava a ponta dedo indicador da mão direita de vermelho, chamando sua atenção. Começou a aproximá-lo dos olhos quando foi acordada do transe pela voz de Hidrael. O homem estava acocorado ao seu lado, com uma das mãos em suas costas e a outra apoiada no joelho. Estava com um olhar sério, reprovador e perguntou com uma voz que não havia apresentado na ida até a sua casa.

-O que você estava fazendo?

Ela o olhou com o rosto incrédulo, enquanto tentava formular uma boa resposta em sua cabeça.

-Eu... – Sua voz foi perdendo lugar, dando espaço para um silêncio constrangedor. Ficaram alguns segundos assim, até que ele se levantou, lançando-lhe uma bufada enquanto caminhava até a porta. Estacou debaixo dela e, fitando-a com o canto do olho, perguntou com uma voz mais calorosa e compreensiva que antes.

-Você está bem?

-Eu... – Tornou a falar ela, depois de um tempo. Começou a brotar um sorriso amarelado em seu rosto, até que retomou a fala. – Estou bem, sim.

-Que bom, então já pode arrumar essa bagunça. – Disse em tom mais duro novamente, antes de voltar a andar e sair do quarto. Calíope abaixou o rosto em direção às mãos, se perdendo em um choro mudo. As lágrimas se misturavam com o sangue recente e caíam até sua túnica, sujando de pequenos pingos avermelhados.

Hidrael andou até a rua, arrancando um pedaço do tecido de sua roupa e limpando o filete de sangue que escorria de seu cotovelo até o pulso. Pressionou o pedaço de pano no ferimento aberto pelo vidro do espelho quebrado. Perguntava-se o sentido de tantos gritos, assim como se perguntava do por que Calíope tocava o vidro com o dedo durante a provável alucinação. Não havia pensado em nada quando deu a cotovelada, apenas achou que era o certo ao ver a palidez da mulher.

-Bruxa estúpida. – Sussurrou para si mesmo antes de jogar o pano em um canto qualquer e recolocando suas luvas de couro, pegando o martelo do chão e se encaminhando novamente para a forja.


-----------------


Admito, capítulo mais fraco até agora D: não adicionou em nada na história *cof cof mentira cof cof*. Taquem pedras, mas eu gostei de escrever esse capítulo mais que os outros u_u' então que se exploda, hunf ÒwÓ/. Quando terminar o quarto capítulo, posto ele aqui.


See ya later ^^'

sábado, 31 de julho de 2010

Michelin sem-vergonha

Olá gordinhos e gordinhas, tudo bom? Rolicinhos em geral, como vocês perceberam eu me ausentei por algum tempo. Isso se deve ao fato de um gordo ter feito gordice, ficando com uma flatulência bastante perigosa agora. Esse Michelin sem-vergonha (não Dondo, não é tu) é o meu roteador, que tem se feito MUITO de salame pra cima de mim. Bem, uma hora os gases têm de acabar.

Mas, voltando à nossa programação natural... FALAE IRMÃOZITOOOOOOOOOOOOOOS kuso-. Belezura? (again? omffmg) Bem, hoje vou falar de um assunto que todo mundo já escutou, a menos que... ... ... não, todo mundo já escutou mesmo.

São alguns tópicos que podem se resumir a um único: emozice. PAM PAM PAM

Confesso que tenho andado bem juntinho dela (agora-) por um tempo, mas isso não vem ao caso e não mudaria minha opinião. A PRIMEIRÍSSIMA (cof cof redtube cof cof) coisa que vocês precisam entender e provavelmente adotar é a seguinte (ó, vou explicar de modo pra que todos entendam): VAI SE FODER! NÃO é por que eu falo que amo alguém ou coisa do gênero que eu sou emo. Tá tudo generalizado nessa porra. Tu não pode mais falar de sentimentos que tu já é considerado emo. Falar de amor FAZ BEM.

Mas, é claro, que tem os que exageram e passam pro lado emoziado. Sim, já visitei esse lado e ele não é muito legal... sabem por que? Por que, porra, tu te sente depremido, cabisbaixo o tempo todo. Tudo é motivo pra tu ficar mal. Isso não pode mais acontecer véio! Tem que parar com essa porra! Controla o que tu chama de sentimentos!

Já conheci (e muito bem) pessoas assim, que chegavam a extremos como se cortar e sabe-se lá o que mais. Porra, pra que isso? É nessas horas que tu segura as coisas que tão te afogando pra soltar tudo com alguém de confiança. Porra, não precisa ficar escutando essas músicas depressivas do caralho! Não precisa! Tu escuta essas merdas por que tu quer! Coloca na cabecinha que ISSO NÃO AJUDA.

Não, não ajuda. Tu só vai se enfiar mais em um buraco repleto de merda. Tu vira uma bosta gigante! Tu só fede, não serve pra mais nada. Mentira, tu adubaria o mundo, mas nem pra isso mais tu serve sua criatura fétida e blasfêmica! Tomara que morra de câncer no cu! Depois vem a bostinha gigante dizendo "por que não consigo ser feliz? Por que não tenho ninguém do meu lado? Ç_Ç". Aprendam, meus prezados leitores, que não existe NADA mais prazeroso do que tu ser uma pessoa individualista (MENTIRA!).

Sim, sou um defensor do individualismo. Tu aprende a se sustentar, a não precisar de outras pessoas. Tu não nasceu com um só braço, uma só perna, uma só bola ou um só peito. Da mesma forma que tu nasceu totalmente saudável tu também não precisa de uma alma pra te completar. Meu Deus do céu, a sociedade criou um estereótipo de que existe monogamia, que, em algum lugar do mundo, existe a tua outra metade. O ser humano não é monogâmico. A curiosidade é sempre maior que a fidelidade. S-E-M-P-R-E.

O que eu to tentando dizer é que praticamente todos os outros que a sociedade intitulam de emos são apenas pessoas que se sentem livres para falar dos sentimentos delas. Isso não é pecado nenhum, e não devia ser olhado da maneira que é hoje em dia. Depois, que a maioria, se não a totalidade das pessoas que extrapolam os limites de falar sobre seus sentimentos, fazem isso por não conseguirem lidar com um pé na bunda que tomaram. É verdade e falo mesmo e foda-se, não conseguiu aguentar que a mininha saiu sem te dar, que tu acha que tem algum assunto ainda pra tratar (não que eu desmotive os outros a correrem atrás de seus "amores". Até hoje estou fazendo isso e não acho que seja algo ruim, é extremamente bom se tu toma a estrada que eu tomei... aonde as garrafas são cheias e as mulheres vazias /aeae), mas, maninho, me escuta ao menos uma vez na tua vidinha. NÃO precisa dessa pessoa. Tu pode muito bem ser total e completamente feliz sem ela e sem ninguém.

Quando bate aquele sentimento de solidão, a moral é tu ir fazer alguma coisa que tu goste. Tocar algum instrumento (não Ori, punheta não), desenhar, sei lá. O que tu achar melhor. Isso te faz ignorar esse sentimento de "solidão", te faz ter mais personalidade e te dá algumas habilidades a mais (não Ori, tocar punheta não é uma habilidade). Te faz mais atrativo aos olhos de outras pessoas (nem to brincando, funfa mesmo).

Então, o que podemos tirar de moral desse post de quase re-inauguração do Gordices? Que não precisa ser emo viado pra falar de amor, que as pessoas que extrapolam no sentimentalismo estão presas a ideais colocados pela sociedade de monogamia e romantismo (continuo defendendo a idéia de que o romantismo perdeu seu sentido, poder e morreu junto de Romeu), e que não é preciso de outra pessoa para ser feliz. Se te deram um fora, espera que ela volta. Sempre voltam. Continue sendo feliz, se quiser, solteiro, independente e, acima de tudo, racional. De nada adianta correr atrás de algum sonho ou de alguém quando tudo o que tu faz é irracional e grotescamente retardado.

De nada adianta pegar uma faca e matar o teu cachorro de estimação por que ninguém foi na tua festa de aniversário. Tu vai tirar a vida de um bichinho inocente (a menos que ele tenha rasgado dois mangás teus) e ainda vai ficar sentado chorando, dizendo: "por que não consigo ser feliz? por que não ganhei presente? por que ninguém veio? T__T".

Bem, por hoje é só. Se eu conseguir terminar a revisão (to cheio de ficha e post pra fazer gurizada, culpa nem é minha) do novo cap da Fic, trago ela aqui pra vocês.


See ya later, folks ^^

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Seven Gardens - Cap. 2

Deu um tapa desviando a mão da mulher, recusando a ajuda que ela oferecia para se levantar. Levantou-se e começou a limpar as roupas de um pano branco e simples das várias folhas presas.

-Não vou ir a lugar nenhum.

-E por que não vai? – Perguntou ela com uma voz intrigada, mas sem perder a beleza e calmaria.

-Eu tenho mais o que fazer.

-E esse “mais o que fazer” seria fechar os olhos para a verdade?

-Esse “mais o que fazer” seria o que eu quero, o que eu faço desde sempre. Mas não tenho que lhe dar explicação nenhuma.

-Esperava ao menos um pouco de educação.

-E eu esperava poder ficar sozinho de novo, mas aparentemente isso não está acontecendo.

-E nem vai acontecer enquanto você não for ver a prova de que os deuses existem.

-E vai fazer o que? Vai morar comigo?

-Exatamente. Ficarei contigo até você decidir ver a minha prova.

-Então passaremos o resto dos nossos dias juntos.

-Então, que assim seja.

Ele olhou para ela com um pouco de curiosidade, estreitando os olhos e imaginando o porquê ela estava fazendo aquilo. Era só uma prova de algo que não mudaria em nada a vida dele ou dela. Ficou poucos segundos assim, e quase sussurrou algo parecido com “faça o que quiser”, se virou e começou a andar de volta para sua casa.

-Aonde você mora? – Ela perguntava enquanto olhava para baixo. Praticamente não caminhava, dava pequenos saltos e brincava com as folhas caídas.

-Não muito longe daqui.

-Extremamente exata tua resposta, me diz com bastante clareza aonde moras. – O tom irônico proporcionou à própria Calíope risadas, ficando sozinha no ato. O rosto de Hidrael estava fechado, não lhe agradava a idéia de ser motivo de piadas.

-Se não está pronta para todas as respostas não devia fazer todas as perguntas. Você verá quando chegarmos e poderá tirar suas próprias conclusões que serão um tanto quanto inúteis. – Respondeu em tom seco, encerrando aquele assunto. Ou ao menos tentando.

-Nossa, Salvador. Não devia falar coisas tão duras para uma senhorita como eu, deveria ser algo para ser punido, tamanha a monstruosidade das tuas palavras.

-Nossa, senhorita. Não devia falar tanto, isso deveria ser algo para ser punido, tamanha a tortura pela qual me faz passar. – Os passos de Calíope pararam, assim como não se fez mais ouvir sua voz. Hidrael deu mais alguns passos antes de perceber isso, fechou os olhos e, com um sorriso, se virava falando. – Não consigo acreditar, realmente fiz a Musa se calar! É um milagre!

Olhou espantado, percebendo que Calíope não estava parada. Ela não estava em lugar algum. A Musa havia simplesmente sumido, desaparecido em um piscar de olhos. Olhava freneticamente para os lados, tentando achar a mulher. Foram poucos segundos fazendo isso até que uma mão suave tocou seu ombro, e uma voz doce e quente lhe falou ao pé do ouvido, de forma a lhe dar arrepios.

-Ainda não comecei a torturá-lo do modo mais divertido... lhe avisarei quando eu começar. Bobo. – A última palavra fora dita de forma tão apaixonante, tão chamativa, apelativa. Fora dita de forma tão eloqüente, com o intuito de mostrar o lado “mais homem” do garoto, que conseguiu. As palavras mal tinham sido terminadas e Hidrael já estava se virando, colocando o braço na altura de onde deveria ser a cintura de Calíope e fazendo um movimento para juntá-la ao seu corpo mas, tão rápido quanto tinha sumido e aparecido, ela já estava fora do alcance do homem, com um sorriso no rosto e mãos nas costas, com os dedos entrelaçados. – Viu, Salvador? Nem comecei nada ainda e já queres meu corpo junto ao teu.

-Afasta-te, bruxa. Não preciso de alguém que me deixe confuso por perto. – A voz saía com uma mistura de apelo com ordem e desprezo. Seu rosto estava fechado, e ele abanava a mão enquanto falava essas palavras, como que afastando o cheiro da mulher que estava impregnado no ar. – Continue com isso e darei um jeito de lhe colocar sete palmos debaixo da terra.

-Tudo bem, tudo bem. Como é nervoso, deuses. Não faço mais esse tipo de brincadeira, pronto. – Voltava a caminhar, fazendo um biquinho e uma cara de sentida. Andava normalmente agora, sem demonstrar a alegria de antes. Hidrael ficou parado, olhando desconfiado para Calíope e se perguntando o que era isso que ela estava fazendo agora, se seria mais algum truque. Vendo a falta de movimentação, Calíope falou, ainda olhando para baixo. – Não sei se te esqueceu, mas eu não sei o caminho da tua casa. Se for indo na frente para que eu possa segui-lo, ficaria grata.

Ele deu um pequeno passo e aos poucos acelerou, para voltar até sua casa. O caminho era bastante irregular, marcados por alguns cogumelos e folhas secas no chão. Uma árvore ou outra possuía flores, todas ainda fechadas, se preparando para desabrochar na hora certa, se preparando para encantar o olhar de todos os que as vissem. Foram mais alguns minutos de caminhada constrangedora aonde o que reinava era um silêncio mortal, quebrado pela doce voz da mulher, precedida de uma respiração que demonstrava um pouco de cansaço.

-Já chegamos?

-Não Musa, ainda não chegamos. – Foram alguns segundos de silêncio até que a mulher repetiu a pergunta, na mesma entonação, da mesma maneira. E assim também se fez a resposta, da mesma maneira que a primeira. Mais e mais vezes foi feita a pergunta e dita a resposta, até que, no auge da irritação, fez-se a pergunta e a resposta veio, dizendo um inesperado “sim, chegamos”.

A mulher arregalou um pouco os olhos, surpresa com a resposta e estacou. Mudou a direção do chão para Hidrael e, logo depois, para o local que ele chamava de lar. As árvores todas pareciam parar em um mesmo lugar, fazendo um semicírculo ao redor da cabana, fechando um cerco marrom, amarelo e vermelho. A grama rala e baixa possuía um cheiro mais forte que se misturava com carvão e ferro esquentado. Ao redor da casa algumas poucas espadas estavam espalhadas, assim como lanças, machados, maças, porretes e partes de armaduras diferenciadas. A cabana parecia ser pequena e era feita em sua maioria de madeira, com uma palha bem ajeitada cobrindo ela. Calíope deu uma olhada para Hidrael, com uma leve virada do rosto. Seus olhos perguntavam se ela podia andar livremente pela casa e os arredores dela. Não queria irritar seu anfitrião. Seus olhos ficaram parados durante alguns segundos, fitando o homem que parecia não percebê-la mais. Seus olhos corriam pelo casebre e pelos materiais jogados ao chão até que ficou preso onde estavam uma bigorna e placas de pedra. Seus olhos estavam opacos, como se visse ali algo que não queria ou não devia. Ela ficou-o encarando até ele dizer alguma coisa.

-Sinta-se em casa. Não tenho nada para esconder de ti e, mesmo que tivesse, não estaria disposto agora a falar e tentar evitá-las. – Falava com um tom de desdém, tentando mostrar indiferença. – Se quiser dormir agora eu mostro seu quarto, senão encontre algo para fazer.

-Tudo bem, acho que consigo me ajeitar agora. Obrigado. – Dizia de um jeito meigo, dando um sorriso verdadeiro e estranhamente caloroso e gentil.

Hidrael estreitou os olhos, virando-se e saindo do lado dela. Um enorme avental de couro estava jogado no chão, assim como grandes luvas do mesmo material e cor. Vestiu ambos os acessórios antes de começar a acender a forja. A última coisa que Calíope pôde ver foi Hidrael pegando o martelo depositado sobre a bigorna. Estava parada à porta e sua mão desceu pela lateral da porta, precedendo sua entrada na humilde casa.

A Musa caminhava lentamente, com extrema graça e meiguice. Seus dedos estavam entrelaçados, com as mãos às costas. Olhava tudo, analisando cada centímetro percorrido. Vez ou outra parava, segurando algum objeto nas mãos, dando um risinho ou erguendo uma sobrancelha e devolvendo-o ao seu lugar original. As paredes eram, obviamente, também feitas de madeira. Nelas, prateleiras ou armários de madeira e mármore. Vários utensílios de diversos formatos, tamanhos, cores e matéria prima podiam ser vistos. Alguns eram tão absurdamente estranhos que Calíope não ousava chegar muito perto. Passou por uma sala, com uma pequena lareira no centro. Uma fumaça negra subia e algumas partes da madeira ali depositada na noite anterior ainda eram brasas, lutando para continuarem acesas.

Saía de um cômodo em direção ao outro, testando cadeiras ou abrindo e fechando janelas. Um ou outro lugar eram extremamente pequenos, com pilhas e mais pilhas de madeira ou pilhar e mais pilhar de barras de ferro puras. Entrou em um lugar pequeno, aonde somente uma cama e um bidê o enfeitavam. Ela entrou no lugar, deitou-se na cama e olhou para o teto. O travesseiro e os lençóis estavam desarrumados, então ali provavelmente era o quarto de Hidrael. Sentou-se na beirada dela e olhou para a porta e, com certa incredulidade, percebeu que um espelho havia lhe passado despercebido. Levantou-se e caminhou até ele, estacou na frente e ficou olhando para si mesma. Fitou a imagem refletida por alguns segundos, até que o espelho enegreceu. Seus olhos espantados fitavam a imagem criada enquanto seu cérebro tentava freneticamente entender o que era aquilo.

Esfregou as mãos, enquanto dava um passo à frente, com certo receio. Uma fumaça incessante tornava impossível ver qualquer coisa. Um baque ensurdecedor precedeu o vidro se quebrando, enquanto duas asas negras saíam pelas extremidades. Mais um baque e o vidro se estilhaçou, e o torso de um vulto negro saiu do espelho. Olhos um segundo inexistentes, em outro se tornaram brasas vivas e toda a sombra começou a tomar conta do quarto, arrastando Calíope para junto da fumaça negra, mostrando-lhe uma cena que lhe aterrorizou profundamente.


------------------------


Bem, aqui está o segundo capítulo da Fic. Demorou consideravelmente pra sair, mas agora eu já tenho ela mais traçada e acho que vai vir mais constantemente... Também tenho que pedir desculpas pela demora do post, fiquei muito tempo fora e... bem, o que eu fiz nesse período não é da conta de vocês, mas eu venho em um post qualquer dia desses explicar. Como sempre estou aberto a críticas, apesar de que eu gostaria bastante se me dissessem que o cap tá muito bom e tudo o mais XD Imagem do post é a própria Calíope aqui da minha fic =O achei ela bem bonitosa... pena que esqueci do DA de onde puxei ela =/ Mas saibam que não tenho nenhum direito sobre as imagens que uso nos posts XD *foda-se, ninguém lê isso mesmo. nem tem como verem eu fazendo isso @_@*

É isso, em 1~2 dias eu to trazendo o terceiro capítulo aqui pra vocês.


See ya, folks ^^'

terça-feira, 25 de maio de 2010

Turu turu turututu!!!

Pois bem, após um tempo sem aparecer aqui... estou de volta com um post sobre como eu sou e como isso pode acabar se tornando bom. Ok, praticamente não tem coisas boas sobre se colérico, isso se tiver.

Pra quem não sabe, ser colérico é ser um diabo de irritado. Tu te irrita com qualquer um sobre qualquer coisa, e não é uma irritaçãozinha. É uma coisa das profundezas do teu inferno interior. Éééé moçada, negócio tá preto pra mim.

Bem, eu sou assim. Vou dar alguns exemplos bem básicos e que acontecem todos os dias. Pra quem não sabe, eu moro com meus pais, minha avó, minha irmã e meu sobrinho, tudo no mesmo apartamento.

Pois é, minha avó não pode ver uma criança que começa a bater palmas e a berrar coisas do tipo "turu turu turututu!!!" e "ÓH! ÓÓÓH!!!". E eu acordo irritado sempre, e tenho que almoçar com isso... é algo que me irrita profundamente. Pelo menos na hora do almoço eu gostaria de comer em paz.

Também que o Yami (também chamado por mim de "pai") é meio... ogro, digamos assim. Ele grita, come de boca aberta, fala de boca cheia, levanta e dá aquele arroto enquanto eu to comendo. Orra! Isso é algo que me irrita profundamente. Ele tá tomando iogurte no copo, e já tá pra acabar. Ele vira a cabeça em 90º pra trás e começa a sugar tudo que pode. É nojento e me deixa profundamente irritado.

Isso são poucas coisas. Pessoas lentas, surdas, que passeiam no centro, que demoram a escrever, que erram demais na escrita, que me contam inutilidades da vida delas, que fazem brincadeiras sem graça demais, que contam piadas e riem sozinhos, que fazem cagadas e me arrastam junto. Tudo isso desperta uma ira mortal em mim.

Pessoas que discutem inutilmente na internet me deixam irritado e me fazem ir xingar elas, entrando em uma discussão inútil. Pessoas que se acham superiores, pessoas que fazem alvoroço por pouca coisa... tudo isso me irrita.

Agora a pergunta. Por que? Elas não me devem nada e eu podia simplesmente dar meu ovo para aquilo, então... por que eu me irrito e começo a gritar, xingar e discutir? Infelizmente eu não cheguei até uma resposta definitiva por não testar tudo o que eu podia para eliminar opções.

A minha ideia seria um acúmulo de estresse, vindo de qualquer lugar. E, depois disso tudo acumular e tu não ter como descarregar (ou não querer descarregar), tu se torna uma pessoa colérica por qualquer motivo. Visto isso, desenvolvi algumas teorias para acabar com essa irritação toda. Acompanhem-me:

1. Fazer sexo/bater uma punheta furiosa: Ambos não funcionam, visto que já testei. De manhã faz um, de tarde já tá quebrando tudo de novo. Não tem como sair com a mão na piroca enquanto tu tá na mesa almoçando e enquanto alguém berra pra tua avó comer. O mesmo vale pro sexo, seria estranho alguém berrando com todo mundo pra saber aonde tava tal papel enquanto tua bunda branquela sobe e desce no quarto/sala/cozinha/banheiro/seja lá aonde tu fosse fazer sexo na tua casa.

2. Fazer exercícios: Talvez toda essa energia irritativa colérica fosse embora quando tu fizesse algum tipo de exercício. Seja correr, malhar, sei lá, qualquer coisa. Ainda não fiz testes suficientes com isso, mas por enquanto só me tornou uma pessoa cansada irritada.

3. Atividades extras: Esse é o que eu não fiz teste algum, então talvez essa aqui seja a solução. É, basicamente, fazer atividades extras de qualquer tipo para se desligar dos problemas. Desde aprender origami até aprender algum estilo de luta. É um tempo que tu tira pra ti mesmo e pra fazer o que tu gosta.

Ou então tu pode continuar sendo colérico e berrando com todos... metade das vezes tu tem razão e... bem, tu pode treinar o como cortar as pessoas. É legal.

Bem, vou terminar o post por aqui por que to sentindo que já to me perdendo e não quero fazer uma coisa totalmente ruim dessa vez.

Talvez eu apareça em breve com mais um capítulo da Fic (eu sei, eu sei. tá demorando bagarai, mas vou fazer o que?! não consigo escrever, não consigo, oras).


That's all folks, see ya later ^^

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Cada um no seu tank

Depois de muito, muito tempo sem postar, sem vontade pra postar e sem inspiração para postar, cá estou eu novamente. Sim, gordinhos e gordinhas, Thanatos-sama está de volta com um post de pensação, algo que não víamos aqui há algum tempo.

Antes de tudo, temo ter de dizer que muitas coisas mudaram. Eu estou mais estressado, mais ocupado, mais fodido no colégio, grêmio ganhou o gauchão e neguinhos de todo o país continuam vendo o sol nascer quadrado. Mas aí já não é mais novidade.

Bem, vim falar sobre... tchan tchan tchan tchan! Individualismo.

Apesar do que possa parecer, individualismo NÃO é a mesma coisa que egoísmo ou ser pnc. Individualismo é tu conseguir se virar sozinho, ter tua própria vida. Geralmente, e não se atrevam a dizer que estou errado, um relacionamento é formado por dois tipos de pessoas. Uma delas é egocêntrica, acha que o mundo gira ao seu redor e precisa da atenção dobrada, geralmente não dando atenção nenhuma. A outra pessoa seria uma mais quieta, que apóia e dá suporte, que não se importa de não receber tanta atenção. Uma "completa" a outra e puff!, se forma um casal prematuro que vai acabar tendo um final infértil e cheio de dores para os dois lados.

Essa é a infelicidade que acontece em grande parte dos relacionamentos. Mais do que 95% dos relacionamentos, ouso dizer. É uma visão um tanto ultrapassada de amor romântico (o amor romântico morreu junto com Romeu). Nos tempos mais primórdios da história, a mulher precisava se casar pra que, pra que? Pra garantir uma boa vida. Ela simplesmente vivia para se casar com alguém que prestasse e pudesse sustentar uma família. O homem vivia para sustentar uma família, basicamente.

Nos dias de hoje, essa necessidade de outra pessoa para sustento é total e completamente ridícula. Mulheres muitas vezes ganham mais do que os homens, existem mais mulheres em faculdades e por aí vai. Ainda me pergunto por que mulheres querem tanto casar e por que os homens cedem tanto a esse desejo desenfreado.

Querem saber de uma coisa? Solteiro é melhor. Sabem por que? Vocês conseguem tempo pra trabalhar no teu sucesso profissional, conseguem tempo pra sair com amigos e tudo o mais. Não digo que isso é impossível com um namoro, mas se tu não tiver individualidade realmente esse tempo fica extremamente escasso. As pessoas se entregam de corpo e alma em um relacionamento, dando todo o tempo delas para aquela pessoa. Não me diga que isso é bom de um namoro, NÃO OUSE! kuso-

O namoro é mais saudável quando cada um tem o seu espaço, seu lugar, amigos, afazeres e tudo o mais. E fica consideravelmente melhor quando ambas as pessoas possuem objetivos parecidos. Um número bastante elevado de relacionamentos acaba e, assim, abre a chance das pessoas aprenderem o que seria uma melhor escolha mas... as pessoas são retardadas... e não aprendem... só depois de muita paulada. Muita, muita mesmo.

Então... qual a salvação? O individualismo. Tu ter as tuas coisas, hábitos e tudo o mais. Uma pessoa solteira pode muito bem ser tão feliz quanto alguém que esteja namorando ou casado, talvez até mais. Os únicos que não conseguem chegar até isso são aqueles que não acreditam que são um ser completo, aqueles que acreditam que são uma metade desamparada e ficam depressivos e chorosos pensando nisso. Fala sério, tu não é uma metade. Tu não tem meio coração, um braço, uma perna, meio cérebro... tu é um ser completo! Tu não precisa de outra pessoa pra sobreviver, pra ser feliz.

Então.... vai cada um pro seu tank e vivam felizes. Se o ciúmes aparecer, é por que tu não tem confiança no parceiro e tu não merece ele. Mesma coisa vale pra ele.

Espero que isso ajude qualquer um que seje a se largar um pouco, viver mais pra si mesmo e ter sua própria vida longe da pessoa que tu ame. Se tu quiser algum relacionamento, procure alguém que tu se sinta bem do lado e que tenha objetivos parecidos com os teus, vai ser um relacionamento mais saudável e maduro.

That's it, folks. See you later ^^

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Demissão


Olá! Aqui quem vos fala é Sec. Slave, também conhecido como "Sora" e estou agora prestando um comunicado de que irei desistir do Fat's World (porque em inglês é muito mais estiloso do que em português, acho que sou o único personagem de forum que coloca o subnick em português) pelos seguintes motivos:

1- Não ando postando nada, apesar de minhas pequenas aventuras acontecerem, não sinto como se devesse contar aqui.
2- Akahinkon já tomou conta do lance inteiro.
3- Eu não disse que ia virar um Capinaremos?
4- Tomou um rumo diferente do seu original motivo de criação.
5- Outro membro da Trindade faleceu.

Se compreenderam os seguintes tópicos, então assine embaixo que já me vou, uma negra mulatava de olhos verdes e de longas mechas louras me espera para pegar um sol na praia enquanto tomamos sorvete em copinho, porque é apenas R$1,00.


Obs.: A respeito do item 5, ele não faleceu, só continua mais na gordice que eu.

"O peso de uma vida já pesa o bastante. Imagine de duas!"
Velho provérbio japonês

domingo, 4 de abril de 2010

Garoto toma facada na cabeça e sai andando

Um adolescente chinês levou uma facada na cabeça por causa de um jogo de computador. A lâmina entrou 14 centímetros no crânio do menino que, milagrosamente, entrou caminhando no hospital.

Xiao Wei, 16 anos, tinha o rosto coberto em sangue, mas estava consciente quando entrou no hospital, amparado pelos amigos.

O ataque ocorreu quando Wei jogava Counter Strike com seu amigo Wang em uma lan house chinesa. De repente, um grupo entrou no lugar exigindo que a dupla instalasse um software para mudar a performance no jogo.

Após uma discussão, os dois começaram a apanhar e Wei levou a facada na cabeça.
O chinês passou por uma cirurgia de duas horas para remover a lâmina. Exames mostraram que a facada não atingiu nenhuma artéria ou nervo.

A polícia ainda procura o autor do ataque.


---------------------------------

Apesar de eu achar que é fake (qualquer facada atinge uma artéria), postei mesmo assim e eras isso. Não gostou vem cá dánimim hunf'



See you later ^^