sábado, 21 de novembro de 2009

Transmissão concluída, aguardando resposta

Tudo começou as 5 da madrugada. Nada podia ser feito. Venho diante desse post a procurar abrigo temporário após conseguir milagrosamente fugir da Hulkwoman Loira. Peço reforços, sinto que não poderei me esconder por mais muito tempo e fugir provavelmente será inútil, visto que consegui uma e não garanto uma segunda.

Calmamente me deitei em minha cama e minha querida cadela resolveu sair de seu ninho e veio se empuleirar em minha cabeça, fazendo todo o seu pesso recair e assim não me deixar dormir. Era um momento de cansaço e impaciência, então nada fiz.

Fiquei relutando para dormir até as 6:30 quando Cereja Mãe acordou e perguntou se eu queria torradas e apenas respondi:"Já basta! Me pergunto o que tem para o jantar!" e então fui convidado a ir para a cama dela, pois já que ia trabalhar, uma cama de casal vazia seria ótimo para a minha cadela poder pular onde ela bem entendesse sem ser a cabeça de seu querido e humilde dono.

Assim que adormeci, me vi em vestes negras, com um longo capuz, como aqueles usados na série da Disney, KHda (Kingdom Hearts) e em minhas mãos, invés de uma Chave-Lã-mina-mestra, continha duas Wabisukes e assim eu andava por um local que aparentemente, era Alemanha Nazista nos dias de hoje. Talvez eu estivesse vendo o futuro.

Andei por uns momentos até me encontrar com dois jovens. Uma menina de cabelos muito compridos e loiros e um rapaz alto e um pouco moreno. Ambos de boa aparência e com roupas um pouco simples.

Os convidei para ir para minha casa e lá, poder se vestirem melhor e não ficar na rua apenas esperando serem levados pela guerra. Seria melhor para eles. Nada eu sabia sobre o perigo iminente que teria que enfrentar.

Subimos numa casa de dois andares e abrimos a porta mais da direita e abrimos assim, o meu apartamento e lá podia ser visto diversos tipos de roupas de cosplay jogadas e posters de anime. Parece que continuarei o mesmo no futuro.

Nada tinha a vestir a menina, exceto por roupas de cosplay feminino e o rapaz pode usar um manto semelhante ao que eu usava naquele momento.

Servi um chá para os dois enquanto se vestiam e assim que a água terminou de esquentar e fui servi-los, já estavam sentados em seus lugares e ali bebemos enquanto tentava tirar um pouco de informação dos dois a fim de saber o porque estavam ali jogados na rua sem fazer nada e aparentemente, não se importando. Pouco soube do que eles faziam ou como se sentiam em relação a tudo.

Encontrei no chão de um dos cômodos, um colar com um símbolo em ferro que parecia um Sai com as pontas laterais tortas para a esquerda. O coloquei para deixar a mostra de todos e quem o dono certamente iria reclamar.

Não demorou e na minha porta bateu uma pessoa. Era o Dondo (conhecido no blog como "Kallyadranoch") abrindo rapidamente a minha porta e dizendo:"temos problemas!". Ele se vestia com uma roupa branca e uma armadura nos ombros, apenas isso. Corri e pedi para que me esperassem, mas ambos resolveram me seguir e naquele momento crítico, não tinha porque insistir para que ficassem, só ia me atrasar.

Dondo nos mostrou onde estava o problema e lá vi Chiisai perto de uma porta fumando um cigarro, este usava um sobretudo vermelho rubro sem mangas e assim que nos avistou, olhou com uma cara de indiferença e nos relatou que tinha um grande risco na frente de um velho bar que ainda funcionava. Mas era um risco profundo como uma vala estreita. Não entrava o pé, mas ia fundo no chão.

Além do grande risco no chão na frente do bar, tinha paredes pichadas com um símbolo nazista só que "de pé" e a ponta de cima e de baixo eram retas. Me lembrou vagamente o símbolo que carregava em meu pescoço.

Peguei minhas armas e passei-as no chão a fim de ver como era o solo e elas apenas rasparam e deixaram um risco branco. Dondo estava com os dois e Chiisai me viu fazendo experimentos com o solo e então falou:"É bobagem prosseguir, suas armas não conseguirão chegar ao fundo." Mas não desisti. Perguntei para ele se ele sabia o significado do risco e ele, parecia ser de algum órgão de informação e eu ser alguém importante, mas ele me respondeu:"É a marca de um desafio, eles vão explodir esse bar. Está num ponto estratégico e matará muitos civis por aqui, devemos dar uma resposta em breve." Levava o cigarro aos lábios antes de falar e fechava os olhos como se buscasse desestressar.

Comecei a pensar em como escapar, como aquele risco fora feito e o que deveriamos fazer. Enquanto isso comecei a esfregar a lâmina no chão com esperança de obter algum resultado a partir do natural e impensado.

Foi ai que começou o meu grande e desesperador problema.
A garota se aproximou e enfiou a mão no meu pescoço e retirou a corrente que carregava e eu a joguei para o lado para que não sofresse mais danos e perguntei o que tinha ocorrido.
Um combate fora iniciado por Dondo e o moreno, com a garota dando ataques nas brechas abertas pelos dois. Mas Chissai não me atacava, isso era bom, talvez não conseguisse segurar os quatro.

Estava de pé e me perguntando porque estavam me atacando até que Chiisai se aproximou do meu lado e esperei um ataque, mas ele só me olhou de forma reprovadora e disse:"Você da muitas brechas" e enquanto eu olhava para ele a menina sai do lado, como se nunca tivesse estado ali. Ela conseguiu ver onde era o ponto cego da minha visão e ficou ao lado de Chiisai simplesmente "invisível".

Se aproximou e colocou o rosto ao lado do meu e aproximou a mão aberta da minha face, como se fosse me segurar até que...

Interfiro a Transmissão

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A Epopéia de um Deus


Tudo começou numa tarde rígida, porém muito flexível em termos musculares de verão, onde acidentalmente me acordei lá pelas 6:15 da manhã com a minha mãe perguntando se eu ia dormir mais um pouco ou se já ia me levantar...o que raios de pergunta é essa?! Pura meta!!

Tomei um banho e comi uma torrada com pão de sanduiche iche (coisa que odeio) e fui para o computador assistir alguns episódios emo...cionantes de O.P. (Over Power), mas o episódio que eu estava baixou corrompido, sendo que só vi o início para sentir o gostinho e depois não me deu vontade de rebaixar a mesma merda então fui liberar algumas gemas Roxas (do Kingdom Hearts) para poder liberar mais altistas no jogo JUS.

Ótimo, completo algumas missões e vejo as horas, são já 10:31 e tenho que ir pegar meu ônibus para entregar a impressora ao meu pai para que ele possa arrumar e minha mãe possa criar suas fabulosas e dificílimas provas para as crianças da segunda série e os adultos do EJA (ainda me pergunto se ela se lembra de alguma coisa para passar).

Descida as escadas, já colocando o fone no ouvido falante, me vejo que não posso pagar a viagem de 30 minutos até o centro se não tiver passagem. Adentrei no prédio e com um pouco de receio, deixo a impressora na escadaria e subo correndo as escadas em busca de meu cartão. Demorou em torno de 5 minutos para poder descobrir que estava em cima do meu arMário. Acreditem se quiser e ainda vou descobrir quem colocou lá.

Descendo na corrida, já temendo o pior, vejo a impressora e me Olívio (alivio). Pego-a novamente e vou em direção ao horizonte, onde se encontra a parada de ônibus.

Chegando no centro, vou em direção ao trabalho do meu pai para deixar o bendito equipamento de impressão de vossa era moderna com uma qualidade de 3 anos atrás (bem...estava estragada de velha, não?). Assim que falo com o guardinha da recepção, ele me diz que o bendito Cerejão Pai foi ao dentista, já lembrando de meus afazeres para mais tarde.

Deixo lá o que deveria entregar e vou para a casa do Chiisai para ver se o dia melhorava, BUT NO! O pai dele só enchendo o saco e a gente não podendo conversar direito por causa do Estorvo-da-Casa, também conhecido como "Bolivar". Apenas o Chiisai não o vê como algo que incomoda.

Almoçamos enquanto o pai dele reclamava da vó que não comia direito, mas a senhora apenas respondia:"aham, aham, quer um doce?" e isso meio que alegrou meu dia ao ver tamanha sagacidade nas palavras e falta de importância em coisas pequenas do dia-a-dia que podem ser facilmente resolvidas.

Sai e o levei na escola, e lá, encontrei mais três amigos: Claúdia, a monitora dançarina, Madruga, o pé-de-feijão e Jean, o emo corrompido sem franja -q.

Caminhei em direção ao infinito...e além! e no além fica minha dentista, onde não sabia o andar e a mulher que pedi informações fala:"é no 104". Há, ótimo! 13 andares e ela me diz que é no 104? 104 do décimo ou do primeiro? Enfim, não queria dar uma de Pateta e Max, uma dupla que é demais, então apenas adentrei no elevador com esperanças da...da...da mulher "acessorista" (sei lá o nome) me indicasse corretamente o poder de luta do andar onde deveria ir.

Me jogando no décimo, com apenas a roupa do corpo e o suor da testa, ela me diz:"segue na esquerda, lá eles tem água e ar condicionado na clínica odontológica". EU SOU PAI!!! GLÓRIA AOS CÉUS!!!

Indicado pela sábia mulher que não sei direito qual era o seu emprego misterioso, fui até o local místico e reconfortante nesse calor abrupto e tenso de Porto Quente Verão Alegre de Caxias do Extremo Oeste. Mas foi uma cilada...VOCÊ MATOU ELE SUA CADELA!!!

A porta estava aberta, o que desfaz os poderes do ar condicionado e assim fiquei no calor, mas ainda tinha a água, fonte de Ijuí que tem um gosto podre de água de um límpido rio e depois passado por um tratamento minado de cloro e outras porcarias calcárias para "limpar" a água. Mas também foi uma cilada. Estava sem copos e quando dei uma de louco e coloquei a língua para ver se vinha um pouco de água como se fosse um bebedouro, não saiu uma única gota da parte gelada, logo tentei a temperatura ambiente. Quente. Aquilo não deu nem para molhar a garganta.

Fiquei ali esperando pela Doctorine Ufóloga pesquisadora de Dentes Ucrânianos enquanto ouvia música e lia mangá, coisa da qual, não consigo me concentra, então fiquei parado lendo a mesma linha até mudar de quadrinho e depois pensar:"por que ele falou isso?" e reler a mesma linha de novo.

Não demorou muito e a mulher apareceu. Já me convidando para entrar sem fazer cerimônias ou rituais com sangue. Não pude recusar, estou muito na seca e logo aceitei sem pensar duas vezes. Mas apenas mais uma cilada me aguardava.

Dentro de seu local de tortura, me deito e ela começa a puxar uns papos muito pra lá de Bagdá e me pergunta da escola. Ótimo, tudo que queria conversar sobre meu 0,3 em matemática. Então apenas fiquei dando uns cortes e começar a tortura bucal.

Ela pegou uma broca e começou a tirar meus Tártarus Gate até que "sem querer" penetra no meu céu-da-boca. Tudo bem, ninguém noto, apenas ignore. Mas não foi o único, depois, ela estava próxima aos meus caninos inferiores direitos e começou a limpá-los lateralmente. Como devem saber, o canino é feito para dilacerar a carne, então ele é fino e pontudo, e limpá-lo com uma broca lateralmente tem altas chances de dar erro e sem querer abrir um corte na gengiva.

Fiquei na minha e fiz como um Deus dos Cachorros (pois sou irmão dele e Deus do Trovão e do Caos) faria, apenas fiquei quieto como se o dia estivesse as mil maravilhas como uma pequena garota chamada Alice.

Saindo de lá com a boca ardente, vou novamente, ao encontro de meu pai para pegar dois livros com ele. Assim que consigo falar com ele, como um bom filho, tento bater uns papos com ele. Impossível. Ele me corta muito e ignora quase tudo que falo e após me dar os livros fica falando:"Que tu tem que entender que o tempo não é ao teu favor, tenho que procurar os livros Parati (organizador do Guri Bom de Bola) enquanto estou no meu horário de trabalho". Simples, preste atenção apenas. Não é difícil ouvir uma conversa enquanto procura uma capa com o nome de um cara em específico (e obs.: meu pai tem toneladas de livros do mesmo autor, logo, é fácil de achar e admito que não demorou nem 10 minutos). Quando ele pediu para mim retomar o assunto apenas argumentei:"enquanto tu pede para mim continuar o assunto, teu tempo de trabalho corre...e ele não irá parar para você me ouvir".

Joguei com as mesmas armas que ele me mostrou e assim fui embora para enfim pegar meu ônibus e ir para meu lar, doce lar (não que eu more numa floresta mágica com uma bruxa malvada que quer me engordar).

Enquanto espero, lembro da minha carteira de trabalho e fazendo uma expressão de dor contínua misturada a nostalgia eloquente, me coloco a andar até o local de retirada da tal carteira.

Assim que chego em meu destino semi-final, eu espero a mulher me atender, mas exatamente na minha vez, ela tem que comunicar para uma colega sobre alguém que está procurando outra pessoa, com uma colher em mãos. E dizia que não gostava de esperar.

Fico girando o fone, apenas esperando uma resposta até que ela se vira e pergunta o que quero, da qual respondo rapidamente e tenho uma resposta curta:"pega a senha e espera sentado". Que beleza de atendimento não?

Peguei o que tinha que pegar e me sentei. Não demorou e fui chamado. Tinha que levar um folheto e nesse momento eu já estava chorando de felicidade que tinha esquecido tal Quest Item e poder retornar para casa. Mas não. Podia apresentar a identidade e dizer quem me atendeu. Claro, eu lembro. Chutei qualquer idiota que passou do meu lado e ele foi tira satisfações, mas com minha sorte abundante, a mulher me reconheceu e disse quem era o verdadeiro e assim ele foi retirar para mim.

Saindo e indo para minha parada, pensei que o dia, enfim, poderia ter um desfeiche final que não o afundasse mais ainda. Chegando na parada, sentei no banco para, enfim descansar. Mas quero alertá-los, caros leitores, que uns tremendos filhos de uma vaca leiteira arrancaram o aviso dizendo:"tinta fresca". Que beleza, camisa e calça verdes, tudo que eu queria.

Assim que o ônibus chega, o pego sem pensar duas vezes enquanto ele abria e continuava a se mover, parando. Sem paciência, apenas pulei e adentrei e o motorista apenas me olhou e não parou o ônibus.

Bem sentadinho lendo meu mangá que não é meu, vejo que estou próximo ao meu habitát natural e assim me levanto para poder descer, mas aconteceu um imprevisto na minha parada. Um dia atrás, faltou luz porque uma fiação elétrica velha arrebento e caiu em cima de um homem aqui na minha rua e olha só que beleza, tava os bombeiros e eletricistas na rua arrumandos TODOS OS MALDITOS POSTES!!! Para que não desse o mesmo problema. Aliás, o homem está hospitalizado e permanece vivo.

Demorando um pouco para descer, pulo para fora e toco naquela terra quente, com um sol quente em meio a uma encruzilhada quente com pessoas nem um pouco sedutoras. Caminho para casa normalmente.

Assim que adentro, botas e tênis para todos os lados, terra no chão e vasos de plástico jogados em tudo que é canto e no meio de tudo isso, minha cadela chorando pedindo atenção.

Minha paciência chegou ao limite e a ira de deus recairá sobre os mortais hoje e pelo resto da semana. Limpei tudo e vim para cá a fim de poder relatar as dificuldades que os deuses recebem a partir dos atos dos mortais.



"É uma cilada, Bino!"
Pedro