
domingo, 28 de março de 2010
Beijando a mão do diabo

sábado, 27 de março de 2010
Morte lenta, mensagens no celular e coca sem gás

quinta-feira, 25 de março de 2010
Terra está sob ataque de estrela da morte

terça-feira, 23 de março de 2010
Sem ajuda cósmica, chinês nu falha ao erguer táxi

segunda-feira, 22 de março de 2010
Chinês tenta suicídio sentando em legume

Um chinês de Hong Kong, de 62 anos, foi levados às pressas para um hospital depois que sua filha o encontrou chorando de dor, sentando em meio a uma poça de sangue.
sábado, 20 de março de 2010
Seven Gardens - Cap. 1

Como fazia diariamente, Hidrael acordou ao raiar do dia, acendendo a forja para começar a fazer armas e armaduras. Seguia a rotina de acordar com o raiar do Sol para trabalhar no metal desde seus três anos de idade, só parando para comer e indo dormir quando a noite já estava avançada. No geral, dormia 4 horas por dia. Sua pele morena fazia conjunto ao seu cabelo negro. Não possuía barba ou algo do gênero, talvez pela sua idade ou então pela genética. Não era alto e não possuía músculos que sobressaíam aos olhos (um fato estranho, visto a profissão que exercia), possuindo 70 quilos muito bem distribuídos por 1,70 de altura. Era dia de buscar lenha para a semana. Pegou somente um machado de porte médio para cortar as árvores e saiu.
Descia os degraus da cabana aonde guardava o armamento feito quando escutou um grito de socorro. Não se demorou e correu para aonde achava ter ouvido os gritos. As árvores subiam altas, deixando o local abaixo delas em sombras e com um ar gélido. O chão com terra solta fazia os pés do ferreiro afundarem a cada passo da corrida. Foram apenas alguns segundos na corrida frenética até chegar a um pequeno lago. O homem parou ofegante e abismado. Era um centauro ali à sua frente. Devia ter dois metros de altura, carregando uma espada enorme presa às suas costas. A pele meio esverdeada ia até pouco depois da cintura, quando era trocada por uma pelugem marrom escura. Cobrindo a cabeça estava um elmo prateado, marcado pelas batalhas que já havia visto. Sua forma estranha e nova chamou a atenção do garoto. A parte superior era achatada, não possuindo viseira como as vistas normalmente, sendo apenas uma fenda em forma de T, aonde a luz não alcançava. Seu torso todo era repleto de cicatrizes, mostrando que já possuía uma grande habilidade com a espada.
O garoto acordou do transe em que sua mente o havia aprisionado quando mais um grito foi escutado e a moça foi mostrada sendo agarrada pelo animal. Deu um passo à frente e parou de novo. Se ele fosse até lá, provavelmente seria morto pelo animal. Precisava criar um modo de derrotá-lo, de uma estratégia. Não ganharia indo apenas com o machado
-Onde ele está musa? Responda-me! – A criatura ergueu-a do chão pelo pescoço.
-Não sei do que falas, agora me solta!
-Não achas que vou acreditar nisso, achas? A filha de Zeus não saberia? Sou um campeão de Ártemis, não posso aparecer diante da deusa de mãos vazias. Agora me diga onde está!
-Não me importa se é campeão ou camponês, pônei. Já disse que não sei do que estás falando! Me solta antes que me machuque!
-Solte-a centauro.
Hidrael vinha caminhando, com o machado apoiado ao ombro. O centauro e a mulher pararam, olhando-o dos pés à cabeça.
-E por que eu deveria fazer isso, garoto?
-Por que não queres morrer. Solte-a.
Uma gargalhada estrondou pela floresta. Pássaros voaram assustados, passando por entre eles e indo para os céus.
-Isso soou como um desafio, moleque. Realmente achas que conseguiria agüentar um ataque meu?
-Não acho, eu tenho certeza. Na verdade, não conseguiria me acertar. É apenas um cavalo gordo metido a gente. Vou falar apenas mais uma vez, solte-a.
O centauro a largou ao chão. A mulher caiu sentada na água, encharcando a túnica branca que ela vestia por completo. O animal virou-se e lentamente retirou a espada da bainha encontrada nas costas. A aparência fazia pensarem que pesava uma tonelada, mas a força descomunal fazia-o segurar como se fosse um gládio. Batia os cascos no chão ferozmente, bufava. Uma fumaça saía por entre o capacete e os olhos do centauro se acenderam, ficando azuis vivos e fortes na escuridão. Hidrael tremeu as pernas e ficou receoso por um tempo, segurando o machado de cortar lenha com as duas mãos. Que chances teria? Estava na frente de um senhor da guerra, sem dúvidas. Um campeão da deusa da caça. Começava uma corrida para cima de Hidrael quando, de supetão, uma rajada de vento cortou o lugar, trazendo várias e várias folhas para perto da margem e, no meio disso tudo apareceu uma mulher. Sua túnica era de um azul claro, parecia lhe dar uma leveza inigualável. Em sua mão esquerda, um arco curvado branco, parecendo com a lua crescente. Ela pisou suavemente o chão, sem fazer som algum. O centauro parou com essa cena, esquecendo completamente do inimigo.
-Haha! Veio de novo pedir minha ajuda Diana?
-Centauro estúpido, bem sabe que não preciso de tua ajuda. Venho apenas para conseguir ter alguma diversão.
Várias das folhas se juntavam, formando a imagem de uma mulher que, dançando, foi até a volta do centauro. Uma voz serena se fez, não sendo dita nem pela mulher que estava sendo atacada quando a caçadora que apareceu. Era provinda da ninfa.
-Acteon escapou dela, Quiron. Hihi. Ele a viu no banho e foi transformado em veado, mas ela não conseguiu abatê-lo. Ele era rápido demais. Então ela veio até aqu...
-Cala-te, ninfa. Quer que eu também te cace?
-Não seja tão impaciente Selene, deixe-a me contar a história já que tu não faz isso.
-Não lhe é permitido me chamar assim, Quiron. Vai me chamar de Ártemis como todos os outros. – A mulher virou o rosto, olhando para Hidrael. – E quem é o humano?
-Um fedelho irritante, me interrompeu durante assuntos pessoais. Vou mat...
-Não importa, depois poderá fazer isso. Acteon ainda está correndo por aí, só pude pensar em te chamar para caçá-lo comigo. Vamos, Quiron. É a ordem da tua deusa.
-Como quiser Ártemis. – O centauro balançou a mão com a espada e, com um brilho que impedia a visão de como aquilo aconteceu, a arma se transformou em um arco. Ele virou-se e, com Diana nas costas, foi para o lado contrário de Hidrael, deixando ele e a mulher que fora esquecida pelo seu “salvador” por um segundo.
Após o centauro ter desaparecido por entre as árvores com Ártemis às costas, Hidrael caiu para trás, tendo a queda amortecida pelo amontoado de folhas. A respiração ofegante tentava puxar ar para os pulmões, em tentativas tão desesperadas quanto inúteis. Não se passaram 10 segundos que estava daquela forma e seus movimentos de desespero faziam parecer que estava há minutos sem poder respirar, mas o temor passou no momento em que uma voz doce chegou aos ouvidos e seu rosto e abdômen foram molhados.
-Não precisa se desesperar. O ar não está fugindo de você, você só precisa se acalmar que isso vai passar. Respire devagar, com calma, puxando todo o ar possível para os pulmões. Não precisa ter medo, estou aqui.
A voz doce, quase sussurrada, chegou como ordem aos ouvidos de Hidrael e, como um bom servo, o corpo executou-a de prontidão. À medida que o ar voltava a circular pelos pulmões o frenesi ia embora, deixando-o calmo e, de certa forma, cansado.
-Por que me ajudou mulher?
-Pelo mesmo motivo que você me ajudou.
-Eu não tinha motivo nenhum, foi um impulso.
-Então eu também não tinha motivo nenhum. Mas me diga, salvador sem motivos, qual teu nome?
-Nunca te ensinaram que é falta de educação perguntar sobre isso sem se apresentar?
-Perdão, realmente foi um descuido meu. Sou Calíope, filha de Zeus e uma das nove musas.
Uma risada descontrolada partiu o encanto da voz da mulher. Uma lágrima escorria do rosto de Hidrael enquanto ele se sentava para recuperar o fôlego da risada. Calíope cruzou os braços e amarrou a cara, visivelmente insatisfeita com a atitude dele.
-O que tem de tão engraçado no meu nome?
-No seu nome, nada. Mas dizer que é filha de Zeus é um pouco demais, não acha?
-Não estou entendendo aonde tu quer chegar.
-Diz ser filha de um deus sendo que deuses não existem!
-Não acabou de ver Diana?
-Coincidências de nomes são coisas bastante naturais, não tens ideia do que eu já vi.
-Vou dizer o que eu nunca vi: alguém que não acredita nos deuses.
-Nunca vi nenhuma prova de que eles existam, então não. Eu não acredito nos deuses.
-Não acredito que vou ter que fazer isso... Vamos, te levanta. Vou te dar uma prova de que eles existem.
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Bem, de novo eu tenho que me desculpar pelo nível fraco do primeiro capítulo. Não to conseguindo deixar em um nível muito bom, ao meu ver. Vou tentar melhorar pro próximo povão =/ Como sempre: comentem, comentem, comentem.
See you later ^^
quinta-feira, 18 de março de 2010
Um Ditto tomando banho e descendo pelo ralo

quarta-feira, 17 de março de 2010
Avestruz morre misteriosamente depois de atacar policiais

sexta-feira, 12 de março de 2010
Ronald McDonald preso por porte de maconha

quarta-feira, 10 de março de 2010
Seven Gardens - Prólogo
A espada cravada em seu ombro ardia de forma incessante e diabólica, trazendo uma dor constante. Os passos vinham agora calmos, diferente daqueles que precederam aquele desfecho na luta. Zeus se aproximava do homem com seus olhos em um amarelo brilhante, sua túnica branca, pele possuindo uma cor de cobre e músculos saltados e definidos, os cabelos e barba, ambos brancos, lhe davam um ar de ancião perto dos demais, mesmo entre outros deuses. A lança na mão do homem tremia em uma última tentativa de defesa ou de ataque, mas os músculos já não respondiam mais. Já havia passado de seu limite há muito tempo e, mesmo que saísse vivo daquele momento, seus músculos não iriam conseguir recuperar os movimentos pelo esforço demasiado.
-Isso não precisava terminar assim, filho... Esse caminho foi de sua escolha. – Dizia Zeus, se agachando e olhando o homem nos olhos. – Sua arrogância, ambição e sacrilégio. Sua desobediência e afronta ao meu poder não pode passar impune, assim como sua conspiração de dominar o Olimpo.
-Hahaha, são essas as últimas palavras do deus dos deuses para o filho prodígio? Não se preocupe Zeus, não morrerei nem aqui, nem agora. Vou viver para ver-te caindo do trono, sendo humilhado e morto.
-Continuas com esta idéia estúpida? Não vês que aqui é teu fim? Ou esperas que eu tenha piedade para contigo depois de tudo isso?
As falas do senhor dos deuses termina sendo interrompida por chamas que começam a tomar conta do lugar, fazendo-o colocar os braços em frente aos olhos e perdendo a visão. Abana uma das mãos e o fogo se vai, fazendo-o perceber que seu inimigo já não estava ali. Olhou para os céus a tempo de ver um cavalo alado, asas flamejantes e pelugem negra, se perder enquanto subia para acima das nuvens. Em um piscar de olhos, um grupo de outras pessoas ali aparece junto a Zeus. Um homem já feito, de cabelos e olhos vermelhos, pele alva e roupas estranhas se comparada com a dos outros ao seu redor, se aproximou do deus dos deuses. A noite não deixava que fosse visto com clareza, deixando visíveis apenas partes negras e roxas, com alguns poucos brilhos dourados criados a partir da iluminação da lua cheia.
-Quer que o persigamos meu pai?
-Não é necessário, ele está em um estado de saúde crítico. Morrerá se não ganhar nenhum cuidado médico e, se receber este, não conseguirá voltar a caminhar. Seus músculos estão simplesmente rasgados, dado o esforço sobre-humano que ele fez. Reúnam seus campeões e mande-os em uma busca para exterminá-lo, não é um assunto da qual precisamos dar tanta importância assim, deixemos que os mortais cuidem disso.
Tão repentinamente quanto haviam aparecido, todos ali sumiram. Os únicos rastros de que alguém tivera passado por aqueles campos eram os rastros descomunais deixados pela batalha que o verde havia presenciado, deixando crateras no chão, pedras quebradas jogadas por todos os cantos, a areia remexida e espalhada. O Sol começava a nascer no horizonte e, como fazia todos os dias, um velho passeava com o rebanho de ovelhas quando todas começaram a correr. Ele, intrigado, foi até a frente para ver o que estava acontecendo e se deparou com a destruição deixada. Suas pernas ficaram bambas, o corpo inteiro tremia. Caiu ajoelhado no chão, pasmo com a visão. Os deuses estavam furiosos.
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Pois é minha gente, aí tá o prólogo da história que eu estou criando. Como não funciono direito das ideias, não estou fazendo ela em sequências mas sim em aleatoriedades. Ou seja, será uma coisa demorada... mas espero postar um capítulo dela por semana, para que eu consiga manter um ritmo. Ignorem ela estar tão fraca no começo, mas bem... toda história tem um começo ruim (não me critiquem, tenho que acreditar nisso). Posso dizer que depois ela vai ficar com sequências mais rápidas e, ao meu ver, mais emocionantes e mais prazerosas de se ler. Sintam-se total e completamente livres para fazer qualquer tipo de comentário, vou tentar levar tudo na esportiva (mas não forcem a barra) e vou tentar melhorar de acordo com o que apontarem.
See you later ^^