sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Como se tivesse moral


Eae meus amiguinhos gordinhos e amiguinhas gordinhas de todo o mundo, tudo supimpa?

Bem, antes de qualquer coisa um dos membros da STT inaugurou um novo blog aonde ele coloca histórias criadas por ele e por amiguinhos dele. A história do senhor supremo deus de tudo Akahinkon Thanatos tá lá, se quiserem ir lá e dar um lvl up pra mim eu agradeço.

Também quero vir me desculpar pelo nível dos posts que tenho feito aqui, mas calma gente, eu to assim em tudo que é canto. Esperava que as férias fossem relaxar mas tão uma merda e eu só to me estressando.

Bem, hoje eu vou falar de RPGs online. Yepa, essas coisinhas que tu vai escrevendo as tuas ações e talz. Pode parecer ridículo pra ti mas digo que eu gosto e tu tem mais é que morrer de câncer no cu.

Bem, prosseguindo. Acho muito legal isso, é bom pra pessoa conseguir escrever e desenvolver suas ideias melhor, além de tu se descontrair durante um tempo. O problema, meu amiguinhos, é quando isso começa a entrar na vida pessoal. Já explico o por que digo isso.

Bem, todos possuem direito a ter um "esconderijo", um "templo". Esse esconderijo ou templo ou laboratório ou como diachos tu chame, é uma coisa de cada um, é o único lugar aonde ninguém pode entrar ou interferir. Pode criar esse lugar juntamente com uma outra pessoa, mas mesmo assim é de uma exlusividade tua enorme. Ali é o teu refúgio, um lugar sagrado aonde tu é Deus. Ali tu consegue pensar direito e fugir das tuas angústias e medos, aonde tu se desliga dos teus problemas. Bem, mas e quando esse lugar não é contigo ou com alguém em quem tu confie? E quando esse lugar é em algum RPG ou em alguma pessoa desse RPG? Só posso lamentar.

E isso não acontece somente com algum lugar criado por ti, acontece ou pode com tudo (geralmente é só da cabeça das pessoas de mente fraca. Ou seja, lhes falta ódio). Melhores amigos, procurar uma família em um RPG e tratar assim, ou até mesmo um amor. Não vejo sentido nisso. Tu confia postos tão importantes pra pessoas de longe, pessoas que tu nem ao menos conhece e que existem pouquíssimas chances de conhecer durante a tua vida. É fácil tu enganar alguém pela internet, fingir ser quem tu não é. Não acredito que seja sincero e que seja sensato tu dizer que ama alguém que tu não conhece, seja pra ela ou não. Não acho sincero e sensato tu trocar pessoas de carne e osso que podem te oferecer tão mais do que palavras e promessas que, quase sempre, são quebradas. Que mentem, engam, procuram ser quem não são. A troco de que? Isso são pessoas fracas. Pessoas dependentes de uma mentira pra viver são fracas e estúpidas, não concordam?

Não concordam que trocar alguém que sempre lutou, luta, e sempre vai lutar por ti por alguém que tu nunca viu na vida seja uma coisa estúpida? Não concordam que, independente de que a pessoa que esteja no outro computador falando contigo seja verdadeira ou não, não é uma coisa que valha a pena terminar um relacionamento? Seja com amigos, familiares ou o diabo que for. Não é uma coisa sem sentido tu trazer pessoas que tu nunca viu pra tua vida pessoal? É muito mais saudável e prazeroso tu deixar isso tudo na fantasia, deixar todas essas pessoas só no RPG online. Prazeroso sim, tu vai ser um personagem que tu criou interagindo com um outro personagem criado, não vai existir sentimento, não vai existir ligação, o jogo vai ser mais divertido, vai ser mais... um jogo.

Para mais informações sobre o que acontece quando tu traz essas pessoas pra tua vida, consultem o post "Quem é você mesmo?" (link--> http://muita-gordice.blogspot.com/2009/10/quem-e-voce-mesmo.html).

Bem, foi só isso mesmo. Perdi o fio logo no comecinho e meu post se transformou nisso, espero que não me apedregem (haha, como se alguém tivesse moral pra apedrejar um deus, ainda mais o da morte).

Link do novo blog -----> http://historias-matutadas.blogspot.com/


Se you later ^^

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Assim ele morre povão

Pois bem, aqui estou eu, Thanatos-sama para falar com vocês minhas pensação e visão das coisas. Voltei antes do tempo que eu previa por que eu consegui me achar antes etambém por que sem eu essa merda morre... Assim o blog morre povão... Mas eu já estou de volta e tá tudo bem, agora.

Bem, eu andando muito faceiro com todas as coisinhas boas que acontecem comigo na cabeça fui andar pelo orkut alheio e acabei indo no orkut do nosso amiguinho Slave, e vi uma pergunta que me fez pensar PRA CARALHO. O que é a vida? Sem emozice ou religião, crua e friamente. Creio que a explicação do que é a vida e o sentido da mesma para o mundo ou só para ti mesmo são coisas muito contraditórias e coisas de peso, que podem mudar tudo, mostrar que não é nada. Como gosto dessas coisas, resolvi postar exatamente sobre isso, sobre o que é a vida. Não pretendo me segurar pura e simplesmente em uma explicação, quero explorar tudo, mostrar tudo, explicando e compartilhando com vocês, meus caros leitores, a minha visão da vida. Então sim, prepare-se para um post enorme.

Nascemos, crescemos, aprendemos e morremos. Fases puras e simples da vida, que todos vocês já passaram e estão passando (exceto a morte... ou não). Nascemos planejados ou não, em uma família rica ou não, com pessoas dispostas a tudo por nós ou não. Podemos ser doados ou não, adotados ou não. Podemos crescer em uma família com boa índole ou em uma em que a criminalidade é presente diariamente. Podemos passar por problemas enormes ou não. Tudo depende das possibilidades, da nossa sorte e, para quem acredita, do nosso destino. Alguns diriam que uma pessoa que teve uma passagem totalmente diferente de outra não tem nenhuma semelhança, mas aí eu digo que existe uma sim: a vida. Ambos receberam o dom da vida, receberam a capacidade de crescer, aprender e se adaptar.

Então, a partir disso, posso dizer que a vida é pura e simplesmente a capacidade de adaptação e de aprendizado enquanto o seu coração, que vive dentro de uma contagem regressiva, bate pulsante e vivo. Mas... qual o sentido de simplesmente aprender e se adaptar? De estudar durante boa parte da vida, conseguir um emprego, conseguir namoradas e namorados, se casar, ter filhos, pagar as contas e tudo o mais se, no final, todos vamos simplesmente morrer, cedo ou tarde, por causas naturais ou não. Causas naturais ou não? Bem, então a morte pode ser uma coisa anormal? Qual a diferança de uma senhora de idade que morre de parada cardíaca enquanto dorme para um adolescente morto por tiros em uma favela ou uma mãe que morre no parto. Toda morte não é natural? Não é uma coisa que, inconsequentemente, todos vamos passar? E o que levamos depois de morrermos? Tem quem acredita que a alma transcende e segue para viver por toda a eternidade enquanto outro acham que a única coisa que encontraremos vão ser os vermes que irão comer nossa carne. Sinceramente, não me importo com o que vou levar depois de morrer, me importo com o que vou deixar. Com as pessoas que eu vou deixar, com os bens (materiais ou não) que eu vou deixar, com a condição em que eu vou deixar as outras pessoas. Aí está um sentido para a vida, o que vamos deixar, a imagem que vamos deixar. Podemos deixar ensinamentos e ajuda financeira para nossos filhos ou simplesmente a memória do que fomos. Podemos deixar os sentimentos que despertamos nos outros ou simplesmente mais um nome nos arquivos da existência.

A vida, em si, é a passagem e acúmulo de sentimentos e decisões (isso na minha visão, claro). A vida é pura e simplesmente a passagem de alguém pelo mundo. É o teste de todos, é a prova do que é ser humano para todos. Com seus sentimentos e com as tuas quedas tu aprende, tu se adapta. Sua relação com outras pessoas possui um sentimento, independente de quem seja. Pode ser o "tanto faz, não conheço esse mendigo mesmo" ou o "eu te amo mãe", são sentimentos. Cada um desses sentimentos são como raios, fachos de luz fortes e imponentes, de uma cor própria e única. Quando tu tá conversando com um amigo teu, uma luz se mistura com a outra, se junta com a outra, juntando um ao outro e formandos picos de luz e cores majestosas únicas, que não acontecem com mais ninguém. Esses sentimentos, esses picos de luz que saem de ti, são a estrutura das tuas decisões, decisões essas que te levam por um caminho ou outro, nunca tendo volta para o que tu faz. A partir dos teus sentimentos vêm as decisões, a partir das decisões vem os acontecimentos, a partir dos acontecimentos vêm as reações, e a partir das reações o aprendizado, a partir do aprendizado vêm adaptação, a partir da adaptção vêm novos sentimentos, com uma nova visão, e assim o ciclo segue, eternamente até o véu frio da morte chegar.

É da tua escolha mostrar ou não o que tu tem para mostrar para os outros, o que tu tem para ensinar para os outros. A troca de idéias, exposição de cada uma e a a certeza de que tu tá certo, de que tu sabe, afinal tu já passou por aquilo ou por alguma coisa parecida, não é verdade? E é da escolha dos outros levar ou não em consideração o que tu mostra, contradizer e mostrar a visão dela sobre o assunto. Ah sim, as discussões. Tão normais, tão cruas, tão fortes e impiedosas. A discussão traz aprendizado, podendo ser ele bom ou ruim. Não poderíamos dividir a vida assim? Entre bom e ruim. Pessoas boas e más, instrumentos bons e maus, acontecimentos bons e maus... Certamente é bastante fácil pra ti fazer isso, julgar as coisas. A vida não é um julgamento sem fim? Pelo menos até tu abrir a tua mente é. Tu julga sentimentos, decisões, acontecimentos, reações, aprendizados, adaptações... até mesmo as próprias pessoas ao teu redor tu deve julgar. Sobrepor o que tu acha sobre o que os outros pensam, sentem e fazem. Não faz? Vamos ser sinceros, afinal ninguém vai saber mesmo. Não julga os outros? Ao ver uma pessoa na rua, tu não julga e especula sobre ela? Tu não tem uma expectativa sobre ela? Deve ser assim, tem que ser assim, olha só aquilo que ela tá vestindo, meu deus, a criança é um capeta. Não faz isso? Aí entram sentimentos e decisões, não é verdade? Aí é que está, esse é o erro de todos. Eu mesmo já errei assim e tento fugir desse erro o quanto possível. A vida pode ser dividida em duas partes, agora: a prontidão e a expectativa. Eu e tu somos amigos, ok? Dentro do nosso relacionamento existe a prontidão. Quando estamos juntos ou longe um do outro existe a prontidão de estarmos juntos, de rirmos e nos divertirmos juntos. Quando nos vemos tudo é dinâmico, vivo e natural. É uma reação única que não acontece com mais ninguém. Reagimos naturalmente um ao outro, aceitando toda e quaisquer reação do outro. Agora nós mudamos a prontidão pela expectativa. Nisso, automaticamente, entram as leis e as regras no nosso relacionamento. Quando nos vemos, eu espero que façamos alguma coisa, eu espero isso de ti, nos prendemos a correntes invisíveis. Não existe mais o eu e tu, existe o que amigos devem fazer quando estão juntos.

Não se resume ao relacionamento entre amigos, tem também o namoro, o relacionamento de pai, de empregado de alguma empresa, de pura e simplesmente conhecido. Quando temos a expectativa de alguma coisa, automaticamente as regras entram na nossa vida e, consequentemente, vivemos no medo. Sentimentos ficam restritos. Decisões, acontecimentos, reações, aprendizado, adaptação e os novos sentimentos que viriam, tudo fica restrito, fica preso a correntes criadas por nós mesmos. Não seria bem melhor viver em prontidão? "É impossível". Talvez, quem sabe? Não sei se consigo estar aberto a todas as reações e pronto para todas elas, independente qual seja. Mas, quando vejo que não fiz isso, entra o pedido de perdão. Não arranca pedaço, não vai te matar, o pedido de perdão vai redimir e trazer paz para os dois lados, quem pede e quem dá o perdão.

Talvez tenha ficado confuso, talvez tenha saído meio equivocado e incompleto, mas acho que eu consegui passar o que eu quis, acho que eu consegui passar a ideia principal, acho que eu consegui mostrar o que é a vida pra mim.

Bem, como já foi dito, estou voltando pra ativa aqui no blog (nooooffa, de novo) e vou postar mais seguidamente, assim espero.


See you later ^^