
Essa coisa ta sendo postada somente pelo Chiisai e o Dondochakka provavelmente já abandono o navio, então resolvi chamar um substituto para ele, o Kagu chan (não sei se ele já aceito, então depois ele se apresenta melhor, saibam que é preto, daqueles bem azul que nem de dia se tamanha pretitude). Vamos ao relato.
Visto que hoje é Halloween e sempre esqueço o nome em português e alemão do famoso "Trick or Treat" e mesmo que eu queira traduzir, sempre me vem em mente "Trick or Treat significa aquela coisa de ir batendo na portas dos outros pedindo doces ou Trick or Treat" ou seja, é impossível eu lembrar.
Indo em direção do arco irís, eu era uma criança como qualquer outra, tendo um pouco de africana (não pela cor, pois não sou tão foda e sim pelo seu corpo esbelto e malhado) e com o cabelo cortado em pinico. O famoso cogumelo para todos os meninos que já tiveram o cabelo assim.
Dia 31, 19 horas e 86 minutos.
Estava eu em casa cuidando de meus afazeres e ouvindo MTV por causa de minha irmã e caso mudasse de canal, apanharia mais que porco antes de ir para o abatedouro, então ficava sentado no sofá esperando a mãe chegar para poder ver pokémon as 10 da noite.
Eu era muito batutinha, mas não tão trividinho quanto hoje, lembrando um Greymon talvez e por esses motivos, eu esqueci de algo que não existia.
Na manhã seguinte, acordei desesperado. Era dia 31, dia das bruxas! E no colégio invés de ter aulas, a gente ia fantasiado de algum monstro e iamos curtir a vida adoidado sem maconha ou injetáveis, pois aliás, eramos apenas um bando de trombadinhas com pinicos peludos na cabeça.
Minha mãe acorda apressadamente minha irmã (que naquela época era uma vagabunda como eu, mas sem internet, então era MTV e revistas de surf/moda o dia inteiro) e pede para ela me fantasiar que já tinha que ir trabalhar.
Sadicamente, ela se levanta puta da vida, querendo Allankar meus olhos pelo pulmão, ela me fantasia com uns panos la. Me coloca uma calça jeans dela, com uma bainha enorme para poder caber em mim e pega uma camisa preta e um casaco. Coloca gel no meu cabelo e puxa para trás (digas de passagem que foi a primeira vez que não tive aquele pedaço de fungo no topo de minha cabeça) e pega um batom roxo que reside aqui em casa até hoje (minha mãe jamais usaria aquilo para ir trabalhar) e resolve passar em mim para dizer que sou um vampiro morto. Como todo batutinha trividinho e tenso, eu dizia que aquilo era coisa de mulher e após muitas brigas, antes de ir para o colégio, eu desisto da fantasia e me ajeito, mas deixo o cabelo para trás. Muito melhor que ser comparado com um companheiro do Mário.
Assim que chego em tal instituto X acadêmico, noto que meus colegas estão sem fantasia e a aula foi normal e assim eu via que a professora tinha Ditto nada sobre usar fantasias. Aquilo era meus amigos combinando de faze de noite para pedir no condomínio e assim eu fiquei totalmente constrangido.
Quando chegay em casa, minha irmã perguntou meio nervosa, já querendo rir da minha cara por ser o único sem fantasia e assim eu disse:"teve um monte de gente que não foi" e almocei e depois fui brincar. Como qualquer fungo humano faria.
"Parece que estou me acostumando com sua dureza!"
Zaraki Kenpachi